sexta-feira, 30 de junho de 2017

Encontrei-me! Ops. Perdi-me novamente.

Já repararam que decifrar o que alguém está a pensar, só por si já é uma tarefa incodificável? Durante toda a minha vida me questionei. Sou um pensador nato, e quando digo, nato, utilizo o sentido literal da palavra: “nato”;  Sinto que fui feito para isto: Pensar. Surge dentro de mim uma eloquência de pensamentos, sejam eles positivos ou negativos, surgem como a tão esperada fase sazonal animalesca. É certo o acontecimento. Acreditem quando vos digo, poderia escrever um prédio de 5 andares com pensamentos refutados de todas as perspetivas, incandescentemente abalroados pela contradição dos meus 5 sentidos.


Um constante problema bem presente no nosso quotidiano, é, e será sempre a nossa tentativa em vão de decifrar algo ou alguém, quando ainda nem a nós nos conseguimos decifrar. Porquê? Tendemos em cair nesta circunstancial armadilha imposta pela vida, que nos leva a tumultos que friccionam a nossa vivência, momento após momento. Quem és tu? Já te questionaste? O que fazes por aqui? Eu já me questionei.


Questiono a cada dia que passa, questiono cada passo dado, cada momento exclamante. Serei só físico? Existirá algo mais do que isto? Imponho estas questões sem sucesso constantemente, em busca de respostas oportunas que façam valer esta constante curiosidade obscena que vive dentro de mim.
Dúvidas essas que surgem numa corrente fluente, de recordações, que emergem no leito da nossa morte, e que, de forma enaltecedora nos abrem caminhos para respostas que procurámos grande parte da nossa vida. Questiona-te, faz-te bem.

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