quinta-feira, 20 de abril de 2017

Construtivo ou Desconstrutivo?

Podemos tentar prevalecer indiferentes a uma crítica que parte do próximo, mas, nunca saberemos como relatar o misto de emoções sentido ao sermos alvo disso mesmo. Tentamos conectar o nosso subconsciente com algo um pouco problemático, a que chamamos de “emoções”. Em nossa defesa, resguardar todas as emoções sentidas é algo, dito de fácil. Mas, e se não o fosse? E se fosse um periodo de ceticismo indiferente à alma trágica que parte dentro de nós? Resguardando o que sentimos, tentamos proteger o que há dentro de nós, a amálgama periódica que vive incandescentemente dentro de nós. De uma palavra surge outra, dessa outra surgem outras cem, dessas cem surge um plano traçado de ações a serem tomadas, tudo isto só com o pesar da mão em cada tecla que se esboça num mísero teclado, em que somos confrontados com a questão: Será que receberei uma crítica construtiva ou desconstrutiva? Será que pesa em mim o sentido de saber qual das opções é a mais viável para um ser tão indiferente a precoces atitudes tomadas? Assim o deixo pairando num pensamento imenso.... Será...

Sociedade ou Paradigma? Ambos?

O que me foi dito é que teria sido de facto algo construtivo, algo que tivesse o objetivo de me fortalecer, enquanto membro desta sociedade manipulada por míseras tecnologias que enforcam cada vez mais os sentimentos que ainda podem ser expressados por nós, tão pequeninos seres-humanos. Porquê? Essa é a dúvida que paira, pois, seremos assim tão fáceis, tão inúteis, que com o acompanhar desta sociedade, dita de “evoluida”, nos prendamos de tal forma que não sejamos mais capazes de expressar um “mísero” sentimento? E reforço, mísero”, porquê? Porque ambos sabemos, eu, e tu enquanto leitor/a, não há nada de mísero num sentimento. Quer seja ele positivo ou negativo. Temos o propósito de nos expressar, e, no fim de contas, o que quero dizer é que já não somos capazes de fazê-lo a não ser de forma virtual. Porquê? Penso que não se trata de cobardia, nunca se tratou. Trata-se sim, de preguiça. Nós, ditos de “humanóides”, tornámo-nos preguiçosos, preguiçosos ao ponto de não nos sabermos expressar ou demonstrar o que temos dentro de nós para dar. Vivemos numa sociedade tumultuosa, e, é preocupante, muito preocupante.
Mas, no fim de contas, e ao pesar toda esta manipulação que parte das tecnologias dentro de nós, temos não só de saber lidar com os outros, mas, connosco próprios, e, a tarefa mais difícil será mesmo lidar connosco próprios, porquê? Porque só nós temos as respostas necessárias para enfrentar os problemas que surgem no nosso quotidiano.
Somos fortes, tenho fé.  

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