segunda-feira, 20 de março de 2017

Uma terra de vastas memórias

Sou um ser estranho. Consigo encontrar inspiração nas coisas mais estranhas desta melancólica vida. Porém, existe uma coisa que faz surgir em mim uma aprazível inspiração, de facto, nada estranha: o meu querido Barreiro...

Não sei explicá-lo, mas, ao pensar nesta "pequena" terra, sinto uma enorme euforia e vontade de me expressar, ademais, sinto uma fonte inspiracional de pensamentos e palavras que surgem de imediato.

Esta cidade repleta de história e feitos terá surgido de uma simples aldeia ribeirinha, tendo sido bastante importante para os Descobrimentos Portugueses. Hoje em dia é possível verificar-se uma expansão cada vez mais aberta que nos deixa perplexos só de assistir a cada passo dado.


Desde a evolução industrial, à evolução dos transportes, ao conceito regional entregue, tudo está em crescente ascenção entre esta porta de ligação à nossa tão querida capital: Lisboa. O Barreiro integra atualmente cerca de 78 mil habitantes, contando com os mais variados patrimónios que nos deixam boquiabertos, tais como a estátua Alfredo da Silva, o Palácio da Cerca, o Moinho de Vento do Esteval, e muitos outros.                                                                  
Igreja da Misericórdia do Barreiro

Já sentiram orgulho só de pensar numa "pequena coisa" que abrange tantas outras? É o que um jovem de 17 anos, sente neste momento, orgulho do sítio em que reside. O Barreiro representa uma porta para os jovens, com iniciativas para todas as idades, sempre pensando na população.

Percebem o porquê de eu sentir tanto orgulho, nesta "terrinha"? Eu nasci, cresci e vivo aqui, este local é fruto de orgulho e motivação para mim.

 Praia do Barreio (Porta de ligação a Lisboa).

 Moinho de Vento do Esteval

 Convento Madre de Deus da Verderena

quarta-feira, 15 de março de 2017

Agradar a Gregos ou a Troianos?

Esta, é sem dúvida uma questão com pertinência de importância significativa. Já vem ao de cima há muito tempo, e, sem que nos apercebamos todos cometemos este mesmo erro: Tentar agradar a Gregos e a Troianos.

Para quem não conhece ou percebe esta expressão popular, passo a explicar: "Agradar a Gregos e Troianos" - uma das artes do ser-humano de tentar, por ventura, agradar a toda a populaça. Somos seres meticulosos, cada um com a sua própria característica de o ser, mas, em alguma fase da nossa vida iremos cair no erro de tentar agradar toda a gente.

Porquê? Ora, porque como é óbvio, todo o ser-humano, indiscutivelmente, gosta de sentir um apreço e agrado geral.

Errado! Esse é um dos sentimentos em que seremos apenas capazes de vivenciar algumas vezes durante a nossa vida.
Somos alvo de crítica diária sem que nos apercebamos disso, e, continuamos a ser como somos, sempre.
Precisamos de entender que será impossível agradar a todos, será impossível generalizar uma opinião positiva em relação à pessoa que somos, e às atitudes que tomamos. Apesar de sabermos diferenciar o bom do mau, dentro do bom existirá sempre algo de mau a pegar em nós e a degradar-nos psicologicamente.

O que fazer? Simples... Precisamos apenas de saber viver à nossa própria maneira, da forma mais comoda e pacata que conseguirmos, é essa a nossa função enquanto podermos induzir os nossos pensamentos e ações em momentos positivos.
Concluindo que, será sempre impossível agradar a Gregos e a Troianos, pois, a nossa mente é a junção de ambos, e, no final do dia, a única pessoa a quem temos de agradar, somos nós mesmos.



domingo, 5 de março de 2017

A frieza aos olhos de quem te viu passar

Vi-te passar, sabes? Vi-te passar a cada dia pela minha vida.
Passaste, vieste e foste... Fizeste-me ter uma noção bem concreta de tudo isto, sabes?
Tinha tanto para te perguntar, tantos dogmas desta sociedade em que vivemos para discutir contigo, tantas conversas tardias para partilhar contigo, tantos momentos dignos de um bom copo de vinho requintado, tantos momentos paralelos e sentidos. 

Agradeço, mas agradeço sem ter a noção do quanto agradeço, e, enquanto cristão que sou, peço a Deus a tua guarda, a tua felicidade aí por cima.. Continuo a dizer-te sempre, havemos de nos reencontrar, se não aí em cima, numa futura vida, quem sabe? Mas, acredita, estou seguro que nos havemos mesmo de encontrar. Não me perguntes porquê, não sei, sinto isso mesmo. 

Passaste por mim durante 17 anos, tomaste conta de mim por 17 anos, fizeste de mim quem sou hoje, e tenho uma imensa gratidão por assim ter sido.

As nossas conversas, os nossos momentos, bons ou maus, todos ficaram por aqui, presentes, enquanto memórias pousadas num interior refletido em atitudes praticadas diariamente que mudaram a minha forma de ser, que me fizeram ser uma pessoa cada vez mais sábia, cada vez mais distinta deste mundo tão monótono.


Vemo-nos por aí...
E como tu sempre dizias, sempre que nos despedíamos, para eventualmente podermos desfrutar de uma boa conversa tardia: "Até sempre"... Nunca to disse, mas nunca gostei dessa expressão, talvez por ter medo de enfrentar essa mesma realidade, a cruel realidade de não saber quando teria a possibilidade de te ver.

E, assim foi, tive de enfrentar essa realidade, tentando interiorizar que onde quer que estejas, estás bem. Obrigado,
Um abraço "lela".




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