quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Tira uma licenciatura e deixa-te de merdas!

A - Tiro uma licenciatura e deixo-me de merdas? Mas, espera aí! Tiro uma licenciatura em quê? Qual é o curso que achas que devo tirar?
B - Sei lá. Isso tu é que sabes.
A - Mas... Eu não sei bem o que quero fazer ainda.. Eu gosto de tanta coisa.
B - Olha.. Tira uma licenciatura e deixa-te de merdas! Qualquer coisa deve servir.
A - É, tens razão. O melhor mesmo é arranjar um curso e arranjar trabalho.

Mas? Já repararam? Será esta a moda que se segue nos dias de hoje? Não quero, de forma alguma, generalizar, porém, é o que sinto que mais acontece.
Não, isto não é nenhuma forma de tentar humilhar ou criticar quem não sabe bem o que quer fazer para o resto dos seus dias, aliás, eu próprio me encontro nesse mesmo antagonismo. Não sei, gosto disto e daquilo. Gosto de A e de B. Mas será A melhor que B? Será B melhor que A?

Porém, é notável esta situação. E bastante complicado para alguém com 18/19 anos decidir o que realmente quer fazer para o resto da vida. De alguma forma, parece que levamos por tabela um pouco daquilo que a sociedade critica. "Tens de tirar um curso. Não penses no que gostas, aliás pensa, mas não penses! Foca-te em algo que te dê trabalho." - Não! Não é suposto ser assim. Onde ficam os nossos interesses? Onde fica o gosto em fazer algo? Talvez esta seja uma questão que não tem resposta.. Das poucas. 
Porque, por mais que queiramos lutar contra esta situação, esta será sempre ser perpétua.

Devemos fazer algo por gosto! Verdadeiramente por gosto! Mas devemos fazer algo que nos dê futuro! Que nos dê possibilidades de, efetivamente, podermos trabalhar na área. Então... Pensamos no gosto? Pensamos numa área que nos vai dar trabalho? Porque, no fundo o objetivo de estar
mos 3,4,5,6(...) anos a estudar é, de facto, trabalhar dentro da área que estivemos a estudar. 

Então.. Pensamos em quê? Tal como eu disse... Uma questão que vai permanecer sem resposta.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

'Tou com pressa!!

Já repararam? Gosto bastante de começar qualquer projecto desta forma: "Já repararam?".
Acho que é uma forma de interagir com o leitor de forma positiva. Como já referi em várias obras, o meu objetivo será sempre fazer o leitor pensar. Porque pensar sobre algo faz com que a vida seja mais colorida, seja mais jovial.


Hoje trago um tema no qual já penso há algum tempo, que, por alguma razão ficou cá dentro a matutar, e, sinto que preciso realmente de falar deste tópico: A pressa em demasia.

Seremos justos connosco mesmos, com este tema? Hoje em dia não temos calma para nada, tudo tem de ser feito na hora, e NUNCA mais tarde. 

Vejamos um exemplo em concreto: Entrar em transportes públicos, (...). Bom, não será preciso dizer muito relativamente a este tema, há apenas que entender que é benéfico para todos os utilizadores deste tipo de transporte público DEIXAR PRIMEIRO QUE AS PESSOAS QUE JÁ SE ENCONTRAM DENTRO DO METRO, (exemplo concreto), SAIAM, para que os restantes possam, de seguida entrar. 

Neste tipo de momentos, de simpáticas pessoas, as mesmas, parece que se transformam subitamente em MONSTROS temíveis, que, se não entrarem no transporte, antes de facilitarem a saída das pessoas que pretendem sair na respetiva paragem, os vão comer VIVOS.
Tenho esperança que ainda exista uma réstia de sensatez no ser-humano, e que, em vez de empurrões e desvios evitáveis, num futuro próximo, possibilite, primeiro, a saída de quem lá vem primeiro....


No fundo, e, querendo chegar à base da questão com um "vago" exemplo, devemos ter calma, não só connosco, porém, com o próximo. Viver com coerência, sem pressas. Tomar cada decisão como se fosse a última. Não precisamos de nos focar em fazer tudo ao nosso redor devagar, nem estou a falar de procrastinar, estou sim, de uma forma simples a dizer que às vezes, sendo as coisas feitas com calma, saem melhor do que esperávamos.
Talvez seja essa a forma correta de viver.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Uma análise da noite

Ninguém, obviamente, pensa de forma igual. Já em muitos textos referi que cada pessoa é uma caixinha cheia de tudo e mais alguma coisa. Mas, há um pensamento que penso que se assemelha a muita gente. Pelo menos, comigo é assim.

Tenho um pensamento bastante genuíno e trabalhado em relação ao cair da noite, observem: Há alguns tempos sentei-me diante da janela enquanto fumava um cigarro, e comecei a analisar o que sentia ao longo de cada instante, no qual o tempo passava. Quando o sol se pôs senti uma verdadeira nascente de pensamentos positivos e vontade de querer fazer algo de bom, algo novo, algo que nunca tivesse experienciado.

Porém, após o sol se pôr, e aquando a noite caía comecei a sentir uma mágoa vinda do nada, senti a felicidade a fugir-me por entre os dedos das mãos, sem entender o porquê.

Apercebi-me que sou feliz de dia. E sou feliz à noite. Sou feliz em qualquer altura do dia, mas... Eu sei, eu sei, é confuso, tentarei explicar-me da melhor forma.

Apercebi-me que o cair da noite, para mim, representa uma fuga enorme de coisas boas, é à noite que me torno mais pensativo, é à noite que questiono mais, é à noite que me pergunto: "Sou capaz?", e é de dia em que tenho a coragem necessária para me dizer a mim mesmo "Sou capaz!". Sim, é confuso.. Mas é o que sinto... Sou confuso

Superação de uma de muitas etapas

Sempre tive o hábito de transmitir para a escrita aquilo que sentia no momento. Tentava de forma simples transmitir tudo aquilo que perdurava na minha cabeça no momento, porque, sempre achei que a magia da escrita estivesse nisso mesmo. Hoje? Hoje só sinto cansaço. Nada de negatividade, apenas superação.

Senti algo a despertar em mim, como se um chamamento, uma mão a puxar-me para a luz, (não, não a luz que, de forma intertextual em que adaptamos um sentido melancólico e medonho), não, a luz da positividade. Hoje? Hoje passei por aqui para digitar umas quantas palavras e dizer que.. Há sempre forma de superarmos todo e qualquer que seja o obstáculo imposto na nossa vida.

Hoje? Hoje passei por aqui para transmitir positividade.

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